Manutenção preventiva de carro de frota: 10 dicas essenciais
A manutenção preventiva de um carro, ou revisão periódica, faz um check-up de todos os componentes do veículo e, assim, permite que todo o funcionamento do automóvel seja conservado. Dessa forma, aumenta-se a vida útil do carro.
A manutenção preventiva de um carro, ou revisão periódica, faz um check-up de todos os componentes do veículo e, assim, permite que todo o funcionamento do automóvel seja conservado. Dessa forma, aumenta-se a vida útil do carro.
Se a manutenção preventiva já é considerada essencial para carros particulares, é ainda mais importante quando falamos da frota de uma empresa, já que contribui para reduzir custos, aumentar a produtividade, além de outros benefícios para o negócio.
No entanto, muitos gestores ainda têm dúvidas sobre quais itens devem ser analisados durante esse tipo de manutenção, assim como os próprios condutores.
Se você também quer saber mais sobre o assunto, continue lendo e confira as recomendações dos especialistas Ayvens, que exploram 10 dicas essenciais para uma eficiente estratégia de manutenção preventiva.
O que é manutenção preventiva de carro?
Como mencionamos no início, é a famosa revisão do carro. Ou seja, um conjunto de ações feitas antecipadamente para reduzir a possibilidade de falhas mecânicas. Desse modo, garante que o carro continue funcionando perfeitamente.
Os componentes de um automóvel exigem a troca periódica já que se desgastam naturalmente com o uso. Sendo assim, caso a revisão não seja feita adequadamente, pode levar a problemas mecânicos graves — e caros.
Mas é importante não confundir a manutenção preventiva com a corretiva, realizada após ser identificado algum problema ou mesmo depois de algum acidente. A segunda é mais onerosa para uma frota, pois, além do custo do reparo e substituição de peças, ainda ocasiona paradas inesperadas no fluxo de trabalho, gastos com mão-de-obra e horas extras para cumprir os prazos.
Por que a manutenção preventiva é importante?
Como a manutenção preventiva ajuda a evitar problemas mecânicos, é essencial para evitar gastos com reparos e, ainda, contribuir para a segurança dos condutores. Para uma empresa que tem uma frota de veículos, ela é ainda mais importante, já que oferece benefícios ligados aos custos, produtividade e segurança. As principais vantagens são:
- Redução do risco de acidentes e multas por irregularidades;
- Aumento da vida útil dos carros;
- Redução do número de reparos caros e do tempo de inatividade dos carros, que gera prejuízo para a empresa e prejudica o fluxo de trabalho;
- Aumento da produtividade;
- Eliminação de imprevistos na gestão de frotas, já que os carros tendem a funcionar mais adequadamente.
Ou seja, quando se dá a devida atenção à manutenção preventiva da sua frota, é possível ter uma gestão muito mais eficaz, além de reduzir custos operacionais.
Quais itens devem ser analisados?
Quando o assunto é manutenção preventiva de carro, a primeira dúvida que pode vir à mente é sobre quando ela deve ser feita. O fato é que não há um prazo fixo, já que depende principalmente do modelo do veículo ou da quilometragem rodada. Então, o ideal é acompanhar o manual dos fabricantes dos carros da sua frota e, assim, planejar a manutenção dentro das recomendações da montadora.
As primeiras revisões costumam ser mais simples e exigirem a verificação de menos componentes. Com o passar do tempo e da rodagem dos carros, esses itens são ampliados. Confira o checklist a seguir para saber quais são os itens mais comuns.
Alinhamento da direção
O alinhamento das rodas significa ajustar o seu ângulo para deixá-las alinhadas com o volante. Desse modo, quando o volante estiver na posição neutra, todas as rodas estarão na mesma linha e, assim, seguirão precisamente o comando do motorista.
Como o desalinhamento ocorre de forma lenta e gradual, é normal que os condutores não percebam o problema. Por esse motivo, é essencial que esse item seja analisado na revisão.
Sintomas apresentados:
- Desvio de direção, desvio de direção em frenagens (volante puxando);
- Desgaste precoce dos pneus;
- Direção curta.
Como evitar:
- Evitar pistas com irregularidades;
- Encostar o pneu no meio fio (guia);
- Passar por buracos em alta velocidade.
Balanceamento e geometria
Enquanto o alinhamento corrige o ângulo das rodas, o balanceamento garante que elas não oscilem nem trepidem durante o movimento do carro. Por sua vez, a geometria ajusta o ângulo que as rodas formam com o solo para que o veículo trafegue em linha reta e obedeça aos comandos do condutor.
Sintomas apresentados:
- Trepidação nas rodas;
- Vibração no volante;
- Desgaste precoce dos pneus.
Como evitar:
- Calibre os pneus regularmente (semanalmente);
- Faça o rodízio de pneus;
- Evite arrancadas e freadas bruscas.
TWI dos pneus
Os sulcos dos pneus são os responsáveis pela aderência ao solo. Dessa forma, são essenciais para a segurança do veículo[PC5] . Para isso, eles devem estar com a profundidade adequada. Quando estão abaixo do ideal, é o que chamamos de “pneu careca”.
Para conferir a profundidade desses sulcos, o profissional irá analisar o TWI (Tread Wear Indication), uma marca presente na banda de rodagem de todos os pneus.
Sintomas apresentados:
- Marca do TWI rente a área de atrito do pneu;
- Derrapagens involuntárias em frenagens ou ao arrancar com o carro;
- Aquaplanagem.
Como evitar:
- Manter os pneus sempre calibrados;
- Manter o alinhamento e balanceamento sempre em dia;
- Evitar freadas ou arrancadas bruscas.
Bateria
Ao revisar a bateria, será analisada a presença de resíduos de oxidação nos polos, um tipo de sujeira formada pela reação química entre o metal da bateria, ácido e o oxigênio do ar.
Sintomas apresentados:
- Dificuldade na partida (motor fraco);
- Luzes do painel fracas ao virar a chave;
- Oxidação da bateria (zinabre nos conectores).
Como evitar:
- Não usar o rádio com motor desligado;
- Desligar todos os equipamentos elétricos antes de dar a partida no carro;
- Não instalar acessórios eletrônicos que o carro não tem capacidade de suportar.
Sistema elétrico
Além da iluminação do carro (faróis, painel e lanternas), também é preciso analisar o alternador, luzes das setas, travas elétricas, sistema de alarme e som do veículo.
Sintomas apresentados:
- Luzes queimando com frequência;
- Bateria descarregando sem motivo aparente;
- Luzes piscando descontroladamente (seta).
Como evitar:
- Não instale lâmpadas que não são originais do carro;
- Não instale acessórios eletrônicos que não homologados pelo fabricante;
- Evite partidas constantes e longas (se o carro demora a pegar, leve a um credenciado Ayvens).
Freios
O sistema de frenagem é outro componente fundamental para a segurança dos condutores.[PC6] O ideal é trocar o fluido de freio ao menos uma vez no ano. Por sua vez, os discos, pastilhas, tambores e demais peças que fazem parte do sistema devem ser revisadas a cada 10 mil km rodados ou conforme o fabricante recomendar no manual do carro.
Se o carro utiliza sistema de freios ABS, também é importante observar a parte eletrônica para conferir se os sensores estão funcionando corretamente.
Sintomas apresentados:
- Trepidação nas rodas ao frear;
- Barulho ao acionar o freio;
- Pedal de freio baixo.
Como evitar:
- Evite freadas bruscas;
- Em serras, desça com o carro engrenado;
- Utilize o freio motor (não acione o pedal somente quando estiver próximo do obstáculo).
Óleo
O óleo é responsável por lubrificar e retirar as impurezas o motor do carro. Geralmente deve ser trocado a cada 6 meses ou a cada 10 mil km percorridos. No entanto, como já mencionamos, é indispensável consultar o manual, já que o período para troca de óleo pode variar conforme o modelo do carro.
Sintomas apresentados:
- Perda de potência;
- Luz de óleo no painel acesa;
- Barulho excessivo no motor.
Como evitar:
- Faça as revisões no prazo (conforme manual do fabricante);
- Confira o nível de óleo regularmente (se o nível estiver baixo procure um mecânico, não complete o óleo por conta própria);
- Verifique se não há vazamentos aparentes (caso note qualquer indício de vazamento leve ao mecânico imediatamente).
Radiador
A função principal do radiador é manter a refrigeração do motor, evitando o superaquecimento e derretimento de algumas peças. Se isso ocorrer, pode haver um problema ainda mais grave: a fundição do motor.
Portanto, é um componente que não pode ser negligenciado na manutenção preventiva do carro.
Sintomas apresentados:
- Luz de temperatura acesa no painel;
- Perda de potência;
- Fumaça saindo do capô.
Como evitar:
- Verifique o nível do líquido de arrefecimento com frequência (sempre com o motor frio);
- Fique atento à luz/ponteiro de temperatura;
- Troque o fluido conforme recomendação do manual do fabricante.
Correias do motor
O motor conta com diversas correias, cada uma com funções e “prazos de validade” específicos. A mais conhecida é a correia dentada que, se arrebentar, faz o carro parar abruptamente e acaba estragando outras peças do motor.
Sintomas apresentados:
- Barulho no motor (grilo);
- Luz de bateria acesa no painel;
- Perda de potência/veículo não liga.
Como evitar:
- Faça as revisões conforme manual do fabricante;
- Faça a inspeção visual das correias regularmente (caso tenha alguma anomalia leve ao mecânico imediatamente);
- Evite lavar o motor.
Filtros de combustível
Esses filtros servem para retirar as impurezas que possam estar presentes no tanque ou, até mesmo, no próprio combustível que vem do posto. Caso eles não estejam funcionando corretamente, há queda no desempenho do carro.
Sintomas apresentados:
- Cheiro de combustível dentro do veículo;
- Falha no motor/perda de potência;
- Dificuldade na partida.
Como evitar:
- Abasteça em postos de combustíveis de confiança;
- Não ande por períodos longos com o carro na reserva;
- Em carros flex a cada 4 tanques de etanol abasteça com 1 de gasolina.
Como você viu, a manutenção preventiva do carro faz uma revisão completa dos componentes do veículo. Assim, garante seu funcionamento e, como consequência, reduz as despesas com reparos e ainda aumenta a produtividade da frota da sua empresa.