Mobilidade sustentável: Já conhece os carros que purificam o ar?
A tecnologia associada à mobilidade sustentável está a evoluir a uma velocidade vertiginosa. Fique a conhecer dois veículos inovadores que até ajudam a purificar o ar.
Todos o sabemos. Conduzir um veículo é uma experiência necessária à nossa mobilidade. O maior problema é o impacto que esta condução tem no ambiente, especialmente quando ainda não se conduz um modelo elétrico. Mas as várias inovações na indústria automóvel já permitiram alternativas mais sustentáveis a este tipo de combustíveis. Analisando as opções, pode verificar-se que a melhor é a eletricidade. Mas, e se as práticas ecológicas do futuro fossem um passo mais à frente?
Muito para além de reduzir as emissões
O maior objetivo da descarbonização é reduzir, se possível para zero, o impacto das emissões de gases com efeito de estufa. Uma possibilidade que quase não parece real - mas existe - é a de fazer a mesma coisa… mas completamente ao contrário. Porque não podemos causar um impacto ambiental positivo, com emissões benéficas? Foi com base nesta ideia que que já começam a surgir veículos elétricos que têm a capacidade de purificar o ar. Conheça dois destes inovadores VE.
Toyota Mirai
A Toyota foi pioneira na mobilidade sustentável com o modelo híbrido Prius, que se tornou num exemplo para as restantes marcas. Agora, reinventam a sustentabilidade com o Toyota Mirai, um VE movido a hidrogénio que tem a capacidade de purificar o ar - uma vez que liberta apenas água. O hidrogénio converte-se em eletricidade, sem ser necessário o carregamento elétrico convencional, e o veículo move-se.
A marca tem planos para ir ainda mais longe. A campanha “Toyota Beyond Zero” pretende desenvolver mais tecnologias que vão de encontro a este movimento de impactar positivamente. Podemos, então, esperar mais novidades e inovações no futuro.
IM Motors Airo
Uma outra abordagem é a da empresa IM Motors, com o seu modelo Airo. Este veículo elétrico com design futurista consegue, em andamento, filtrar partículas de sujidade no ar, utilizando a sua grelha frontal. Ao longo de um ano, o Airo acumula-as numa bola de tamanho aproximado a uma bola de ténis. Pode parecer pouco à primeira vista, mas é “uma bola de ténis” de sujidade que deixa de estar no ar, ou pior, nos pulmões de alguém.
O modelo está ainda na fase de conceito, mas a marca está a trabalhar com outras empresas de modo a torná-lo numa realidade. Prevê-se, por agora, que comece a ser comercializado em 2023, e oferecerá também uma condução autónoma.
O leitor pôde ler aqui duas inovadoras abordagens que pretendem ir para além de apenas reduzir as emissões na condução. Estas - e outras, seguramente - vão continuar a desenvolver-se para que possamos transformar o impacto que temos no nosso planeta, sem sacrificar os benefícios da condução.